Diário de bordo - Malm

[rnlcarlov]

Obrigado pela oferta. Um dia destes é capaz de vir o Iceman a Lisboa e ele também pesca do assunto. Antes disso quero ver se o meu irmão tem para lá algum dispositivo android que permita ver se o problema é do tablet ou não. Embora ache que ele jogue mais pela Apple

[Malm]

Na próxima terça-feira vai fazer o teste para verificar o estado das bateria. Vamos lá ver no que dá. Por agora vai permanecendo nos 33.6 Ah.

[Malm]

Hoje fiz uma carga "profunda". Vou antes chamar-lhe supercarga. Supercarga é uma carga feita de forma a que o carro fique mesmo carregado ao máximo sem ultrapassar os limites de segurança. No i-MiEV corresponde a ter todas as células a 4,105V e uma voltagem total a rondar os 361V. No meu carro é preciso usar alguns truques para ele a fazer. O surpreendente foi no final o SoC Real ser 102%. Nunca tinha visto tal no i-MiEV. O SoC Dash ou Display, aquele que se vê no CaniOn e no tablier, era 100%. Talvez os 102% estejam relacionados com um erro no cálculo da capacidade para baixo, acabando por carregar mais do que aquilo que ele prevê que pode. Talvez os 33.6 até passem para 36.7 um destes dias, devido a dar conta destes valores. Improvável este segundo acontecimento, mas também não seria surpreendente para quem pensava que isto era tipo Leaf.

[rnlcarlov]

Ontem estreei-me com o EvBatMon, e após deixá-lo a carregar no mobie também tive um SOC Real de 102%. A capacidade da bateria estava em 41.3Ah e o SOC em 42Ah

[Malm]

Nem tinha reparado nisso. De facto, também tinha uma capacidade na bateria, naquele momento, superior à que ele considera ser a capacidade da bateria. 34,3 Ah quando considera que a bateria é de 33,6 Ah. Parece que ele anda nestes dias a subestimar a sua capacidade. Antes assim que o contrário.

Este foi um carregamento em que eu propositadamente criei as condições para que ele carregasse o máximo que pode dentro dos seus próprios limites de segurança, que é máximo de 4,105 V nas 88 células. Pelos visto, o do rnlcarlov fá-lo sem executar nenhum procedimento especial, ou então ele nem se apercebe mas acaba por, inconscientemente, criar as condições para que isso aconteça.



Hoje foi fazer o exame à bateria. Vamos lá ver como ele vem, mas é possível que venha com um valor completamente diferente. Se vier com 33,6 Ah tudo bem, se vier 34,3 Ah, ótimo, mas não descarto a hipótese de vir com um valor muito superior, que me irá provocar a paragem muito antes de aparecer a tartaruga. E regressa logo.

Tem sido interessante este confronto saudável de duas teorias completamente opostas. Eu advogo que a bateria quanto menos utilizada, melhor. Mais vai durar. Os valores de capacidade parecem revelar o contrário mas a longo prazo o resultado irá demonstrar que era a melhor opção. Assim o meu anda a errar a capacidade subestimando-a a curto prazo. Algo que posso reverter quando assim o desejar. Outros consideram que a sua utilização intensiva dentro de um determinado intervalo de SoC irá fazer aumentar a longevidade da bateria. E os valores de capacidade revelam, ao longo de 6 meses, uma melhoria ligeira. Quanto a mim, neste último caso, o carro estará é cada vez mais a sobrestimar a sua capacidade. Mais tarde ou mais cedo algo acontecerá devido a isso. O tempo revelará quem está mais perto da verdade.

[Malm]

Nem que seja o único a pensar de uma determinada maneira, se tiver de ser eu contra o mundo, assim será.
Há poucos dias o Fullelectric indicou um carregamento completo a partir de um valor baixo de SoC e a determinação do consumo para verificar o estado da bateria. No meu carro isso não resulta, porque num carregamento desses ele fica longe de carregar tudo o que realmente pode, logo o valor obtido fica uns pontos percentuais abaixo do que poderia na realidade carregar. Esta noite fiz um carregamento desses e vejam como ficou:



Bem longe dos 102% que mostrei no post anterior. Nota-se na voltagem total e nas voltagens individuais que ficou claramente aquém. E se colocar o carro a carga, nesta situação, ele corrige o SoC Dash para baixo e começa a carregar.

[Malm]

Pelo menos, os valores a que vou tendo acesso parecem demonstrar que paradinhos é que os i-MiEV estão bem. Os carros do ICEM4N e do rnlcarlov vieram para Portugal com muito poucos quilómetros, e com mais de 4 anos (são de 2011). Estão com uma capacidade muito boa, 41,4 e 41,3, respetivamente. O do Marcopns, apesar de ser de 2013, com 50.000 km nas rodas, já só tem 38,9 Ah. O do Fullelectric, com mais de 100.000 km, está abaixo dos 36, penso eu, e o meu com 88.000 km nos 33,6.

[ICEM4N]

Pelo menos, os valores a que vou tendo acesso parecem demonstrar que paradinhos é que os i-MiEV estão bem. Os carros do ICEM4N e do rnlcarlov vieram para Portugal com muito poucos quilómetros, e com mais de 4 anos (são de 2011). Estão com uma capacidade muito boa, 41,4 e 41,3, respetivamente. O do Marcopns, apesar de ser de 2013, com 50.000 km nas rodas, já só tem 38,9 Ah. O do Fullelectric, com mais de 100.000 km, está abaixo dos 36, penso eu, e o meu com 88.000 km nos 33,6.

Tudo leva a crer que as temperaturas altas que durante uns anos deste as baterias são a causa da maior degradação.. O meu carro e o do mrcarlov estão com o ac às baterias desde muito cedo... No meu caso tenho 15000km sem ac e outros 15000km com temperaturas muito baixas....

[Malm]

Exato, concordo plenamente contigo. Enquanto não sabia a que temperaturas andavam, porque ainda não tinha o CaniOn, foi uma desgraça. Verão de 2012, sobretudo. Mas acho que não está assim tão mal. Afinal é um VE português. Conheço um australiano que está com 27 Ah, mas esse até fazia corridas de pista com ele. A maioria dos carros de 2012 anda pelos 38 Ah (os que têm acima de 50.000 km), mais um ano e estarão com uns 36 Ah. Ou seja, eu tenho mais um ano a dois de degradação do que deveria ter, que eu espero recuperar até 2010.

[marcopns]

Malm, o meu carro é de Abril de 2012. Já foi a inspecção