Mensagem
por Malm » 12 jan 2015, 15:41
Enquanto tudo era uma novidade a motivação para escrever era grande. Descobrir quantos km na realidade se podiam fazer, descobrir se era possível subir a serra da Estrela, descobrir a que ritmo se degradam as baterias, descobrir as melhores práticas para evitar que a degradação ocorra rapidamente, descobrir onde se situam as 88 células e os 66 sensores de temperatura, descobrir o grau de degradação das baterias e como o carro lida com isso, descobrir quanto vale de SoC cada barra, descobrir quantos km se podem fazer de tartaruga,... Muitas vezes aqui escrevi sobre o que fui observando e fui concluindo sobre as características do carro. Desde março que tudo está a decorrer como seria de esperar. Se em março poderia ter 2 a 4% extra depois dos 0% de SoC, agora, devido ao frio e/ou à degradação (muito provavelmente os dois fatores em conjunto) ocorrida nos últimos 10 meses, já talvez o carro declare "Game Over" aos 0,5% ou 1% de SoC. Foi o que me revelou uma descarga profunda feita no final do ano passado. De resto, cada barra continua a valer a mesma energia, desde março passado, tal como eu sempre pensei. Carrega dos 0 (talvez agora dos 0,5% ou 1,0%) aos 100%. Já deve ser a terceira ou quarta vez que estou a escrever o mesmo, por isso fica fácil de entender porque não se tem escrito muito. O ritmo é o pretendido, 20.000 km por ano. 5 anos e 100.000 km em março de 2016 (e 15 a 20% da autonomia inicial, degradação há de ser mais, porque o carro deverá vir com um extra de capacidade que não se pode utilizar), e depois seja o que Deus quiser. Porque ninguém nos garante que não possa avariar um componente qualquer indispensável para o carro andar e cuja substituição seja caríssima e demore uma eternidade. Passou essa a ser a minha principal preocupação, mais que a degradação natural e inevitável (a ritmos baixos tendo determinados cuidados).
Entre um pack ainda mais fresco e um habitáculo tórrido, a escolha que faço é abrir as janelas.