
Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
- mjr
- Administrador do site
- Mensagens: 9926
- Registado: 04 jan 2011, 15:55
- Data de fabrico: 30 mai 2018
- Capacidade bateria: 114.8 Ah 12 barras
- Localização: Porto
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
Tive que apagar a última mensagem que continha inaceitáveis insultos, que não posso tolerar.
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
- mjr
- Administrador do site
- Mensagens: 9926
- Registado: 04 jan 2011, 15:55
- Data de fabrico: 30 mai 2018
- Capacidade bateria: 114.8 Ah 12 barras
- Localização: Porto
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
A solução não é reversão, é um subsidio. A EGME continua a receber dos CEMEs/OPCs o valor publicado pela ERSE, isso não é reversível. Para o UVE, em princípio, será transparente.RS232CSerialUser Escreveu: ↑31 dez 2021, 06:10Parece haver dúvida. Qual é a dúvida?
Mas a solução não é uma reversão, ainda que com prazo?
É o montante que conta? Ou o método?
É por ser menos ou pouco que o método está mais correcto?
Obviamente será a prazo, até porque como acho que já disse antes, o valor é assim elevado devido ao ainda reduzido número de sessões de carregamento. Com o crescimento da rede e dos UVEs, o custo com a EGME será muito mais diluído e por isso a tendência a médio prazo será baixar para valores muito inferiores aos atuais. Isto, claro, se a EGME não descambar nos seus custos... algo que devemos estar atentos.
Sobre o valor, claro que é importante. É um pequeno investimento do FA que tem como fim aumentar a confiança na utilização dos VE, contribuindo para que mais pessoas escolham a ME. Se fosse um valor elevado a análise custo/benefício seria diferente. Qual é mesmo o problema do método?
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
- mjr
- Administrador do site
- Mensagens: 9926
- Registado: 04 jan 2011, 15:55
- Data de fabrico: 30 mai 2018
- Capacidade bateria: 114.8 Ah 12 barras
- Localização: Porto
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
Só para que fique registado o valor, basta ler o parecer do Conselho Tarifário da ERSE, está lá tudo. A ERSE estima cerca de 3M de sessões em 2022 (que eu até considero muito otimista pois é mais que a a duplicação de 2021), ora 3M x 0,2614€ dá 784k€. O ministro e a imprensa não saberem... enfim.BrunoAlves Escreveu: ↑31 dez 2021, 02:54E não é?
Fora de brincadeiras, é trocar uma taxa por um imposto. Não é sustentável no médio prazo (nem no curto).
Isto é como a TAR subsidiada, estamos a trabalhar à cabeça com algo que já é caro e só vai ser mais caro ainda!
É uma solução à político sem dúvida: temos um problema atira-se para lá dinheiro. Resolver o problema estruturalmente não, joga-se para lá dinheiro e quem vier a seguir que feche a porta...
(nota, não estou a falar de nenhum político ou partido em particular)
O ministro parece não saber também, afinal a imprensa diz que não o divulga.
E mais 1M€ (para menos ou lá quanto é) parece-te pouco? É que a dotação do FA já era 1,5M€ ou lá perto... É tudo relativo.
Olha, 2,5M€ era tanto posto...
Edit: o que conta aqui é que eu vou começar a fazer concorrência à Maya, aí é que elas batem
Ainda a procissão ia no adro já eu tinha dito que o aumento ia cair (confesso que não pensava que fosse assim, mas...) e que esta situação só ia acabar por favorecer o modelo e os defensores do modelo. Está aí, venham de lá essas mãos para eu ler para 2022!
Bom ano![]()
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
- mjr
- Administrador do site
- Mensagens: 9926
- Registado: 04 jan 2011, 15:55
- Data de fabrico: 30 mai 2018
- Capacidade bateria: 114.8 Ah 12 barras
- Localização: Porto
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
Continuo sem entender o porquê do aumento e porque não é reversível. Alguém me consegue explicar?mjr Escreveu: ↑31 dez 2021, 15:05A solução não é reversão, é um subsidio. A EGME continua a receber dos CEMEs/OPCs o valor publicado pela ERSE, isso não é reversível. Para o UVE, em princípio, será transparente.
Obviamente será a prazo, até porque como acho que já disse antes, o valor é assim elevado devido ao ainda reduzido número de sessões de carregamento. Com o crescimento da rede e dos UVEs, o custo com a EGME será muito mais diluído e por isso a tendência a médio prazo será baixar para valores muito inferiores aos atuais. Isto, claro, se a EGME não descambar nos seus custos... algo que devemos estar atentos.
Sobre o valor, claro que é importante. É um pequeno investimento do FA que tem como fim aumentar a confiança na utilização dos VE, contribuindo para que mais pessoas escolham a ME. Se fosse um valor elevado a análise custo/benefício seria diferente. Qual é mesmo o problema do método?
Como é que isto vai aumentar a confiança na utilização de VE, sabendo que é mais um subsídio? Isto só dá argumentos a quem é anti-VE para convencer que andar de VE vai ser ainda mais caro porque os subsídios que existem agora vão acabar.
Nissan Leaf N-Connecta 40kWh desde 2019 com 43 000 kms
- VETL
- Proprietário Leaf
- Mensagens: 4068
- Registado: 03 jul 2013, 13:50
- Data de fabrico: 27 jan 2017
- Capacidade bateria: 73,25AHr 12B (30kWh)
- Localização: Aveiro
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
O porquê do aumento não é entendível por ninguém. Ele vai contra a lógica e contra todos os pareceres.
Não é reversível, porque aqueles seres na ERSE são "intocáveis"...
=> Automóvel Eléctrico
=> Micro Produção Fotovoltaica
=> Painel Solar AQS
=> Aquecimento central a Pelets
__________________________________________________________________________
Associado da UVE - Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos: http://www.uve.pt
=> Micro Produção Fotovoltaica
=> Painel Solar AQS
=> Aquecimento central a Pelets
__________________________________________________________________________
Associado da UVE - Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos: http://www.uve.pt
- mjr
- Administrador do site
- Mensagens: 9926
- Registado: 04 jan 2011, 15:55
- Data de fabrico: 30 mai 2018
- Capacidade bateria: 114.8 Ah 12 barras
- Localização: Porto
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
Vou tentar explicar.cfvp Escreveu: ↑31 dez 2021, 15:50Continuo sem entender o porquê do aumento e porque não é reversível. Alguém me consegue explicar?mjr Escreveu: ↑31 dez 2021, 15:05A solução não é reversão, é um subsidio. A EGME continua a receber dos CEMEs/OPCs o valor publicado pela ERSE, isso não é reversível. Para o UVE, em princípio, será transparente.
Obviamente será a prazo, até porque como acho que já disse antes, o valor é assim elevado devido ao ainda reduzido número de sessões de carregamento. Com o crescimento da rede e dos UVEs, o custo com a EGME será muito mais diluído e por isso a tendência a médio prazo será baixar para valores muito inferiores aos atuais. Isto, claro, se a EGME não descambar nos seus custos... algo que devemos estar atentos.
Sobre o valor, claro que é importante. É um pequeno investimento do FA que tem como fim aumentar a confiança na utilização dos VE, contribuindo para que mais pessoas escolham a ME. Se fosse um valor elevado a análise custo/benefício seria diferente. Qual é mesmo o problema do método?
Como é que isto vai aumentar a confiança na utilização de VE, sabendo que é mais um subsídio? Isto só dá argumentos a quem é anti-VE para convencer que andar de VE vai ser ainda mais caro porque os subsídios que existem agora vão acabar.
A ERSE define anualmente as tarifas para uma série de coisas, uma delas é a tarifa EGME. O valor definido para a EGME tem em conta os custos com a atividade regulada (parte das instalações, equipamento, pessoal, etc, dedicada à gestão da rede da ME. Não se inclui, naturalmente o investimento em postos por exemplo).
Este ano a ERSE decidiu fazer repercutir nos utilizadores a totalidade dos custos previstos para a atividade regulada da EGME em 2022, mais umas centenas de milhares de Euros do ano passado que tinham ficado em défice tarifário. Como o número de sessões de carga é ainda relativamente baixo (3M previstas para 2022), a tarifa por sessão de carregamento ficou com um valor, a meu ver, elevado. Há muita discussão sobre se a ERSE devia ou não fazer repercutir a totalidade dos custos já ou se devia colocar uma parte em défice tarifário para ser abatida mais tarde quando houver 10x mais sessões de carregamento (afinal o parque de VE ainda está muito longe de sequer 10% do parque automóvel total em Portugal). Eu em geral sou contra défices tarifários, mas numa atividade que está a dar os primeiros passos e com um potencial de crescimento enorme, não me parece justo que os pioneiros arquem com este nível de custos quando daqui a poucos anos o valor a dividir por uma quantidade de sessões muito superior será muito inferior ao atual. Isto não tem nada a ver com o défice tarifário que aconteceu no setor elétrico, que teve, provavelmente, fins eleitorais. Neste caso era uma atividade madura onde os custos do sistema devem ser todos amortizados no ano em que acontecem.
Ora para contrabalançar isto, e porque não é possível alterar as tarifas propostas pela ERSE para 2022, o MA decidiu canalizar verba do fundo ambiental para subsidiar os CEMEs/OPCs no valor do aumento da tarifa EGME de modo que estes não cobrem aos UVE esse valor. Para a EGME os CEMEs/OPCs continuam a pagar a totalidade do valor proposto pela ERSE, como não podia deixar de ser, mas são compensados por uma parte igual ao aumento pelo fundo ambiental. O subsídio é no total de 0,26€ por sessão de carregamento.
O fundo ambiental é para este tipo de coisas que serve, podem ter a opinião que essa verba seria melhor aplicada noutra coisa (mais postos, por exemplo) mas apoiar os CEME/OPC (e por inerência os UVE) está com certeza na esfera daquilo em que pode ser aplicado o FA.
Saliento que as tarifas propostas pela ERSE são anuais, logo o não reversível aplica-se apenas e só a 2022. Para 2023 a ERSE irá definir nova tarifa e cá estaremos para a discutir.
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
Obrigado pela explicação!mjr Escreveu: ↑31 dez 2021, 16:37Vou tentar explicar.
A ERSE define anualmente as tarifas para uma série de coisas, uma delas é a tarifa EGME. O valor definido para a EGME tem em conta os custos com a atividade regulada (parte das instalações, equipamento, pessoal, etc, dedicada à gestão da rede da ME. Não se inclui, naturalmente o investimento em postos por exemplo).
Este ano a ERSE decidiu fazer repercutir nos utilizadores a totalidade dos custos previstos para a atividade regulada da EGME em 2022, mais umas centenas de milhares de Euros do ano passado que tinham ficado em défice tarifário. Como o número de sessões de carga é ainda relativamente baixo (3M previstas para 2022), a tarifa por sessão de carregamento ficou com um valor, a meu ver, elevado. Há muita discussão sobre se a ERSE devia ou não fazer repercutir a totalidade dos custos já ou se devia colocar uma parte em défice tarifário para ser abatida mais tarde quando houver 10x mais sessões de carregamento (afinal o parque de VE ainda está muito longe de sequer 10% do parque automóvel total em Portugal). Eu em geral sou contra défices tarifários, mas numa atividade que está a dar os primeiros passos e com um potencial de crescimento enorme, não me parece justo que os pioneiros arquem com este nível de custos quando daqui a poucos anos o valor a dividir por uma quantidade de sessões muito superior será muito inferior ao atual. Isto não tem nada a ver com o défice tarifário que aconteceu no setor elétrico, que teve, provavelmente, fins eleitorais. Neste caso era uma atividade madura onde os custos do sistema devem ser todos amortizados no ano em que acontecem.
Ora para contrabalançar isto, e porque não é possível alterar as tarifas propostas pela ERSE para 2022, o MA decidiu canalizar verba do fundo ambiental para subsidiar os CEMEs/OPCs no valor do aumento da tarifa EGME de modo que estes não cobrem aos UVE esse valor. Para a EGME os CEMEs/OPCs continuam a pagar a totalidade do valor proposto pela ERSE, como não podia deixar de ser, mas são compensados por uma parte igual ao aumento pelo fundo ambiental. O subsídio é no total de 0,26€ por sessão de carregamento.
O fundo ambiental é para este tipo de coisas que serve, podem ter a opinião que essa verba seria melhor aplicada noutra coisa (mais postos, por exemplo) mas apoiar os CEME/OPC (e por inerência os UVE) está com certeza na esfera daquilo em que pode ser aplicado o FA.
Saliento que as tarifas propostas pela ERSE são anuais, logo o não reversível aplica-se apenas e só a 2022. Para 2023 a ERSE irá definir nova tarifa e cá estaremos para a discutir.
Nissan Leaf N-Connecta 40kWh desde 2019 com 43 000 kms
- Nonnus
- Mensagens: 3455
- Registado: 10 set 2017, 04:43
- Data de fabrico: 01 jun 2017
- Capacidade bateria: 83,14 Ah 12 Barras
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
Antes demais bom ano a todos.
Já é anormal ter uma entidade pública a gerir privados num modelo único no mundo onde em mais lado nenhum existe essa necessidade, já é anormal essa entidade absorver milhões de dinheiros públicos para fazer nem se sabe bem o quê. Será que vamos ter outra TAP?
Então cria-se um imposto para alimentar essa entidade, mas depois aparece alguém e diz, calma, vamos usar mais dinheiro público para fazer com que os UVE não paguem esse valor e, possámos continuar a injectar dinheiro nessa empresa. Onde é que isto é normal?
Pergunto a quem esta de acordo com estas medidas se este modelo de uma entidade pública a gerir privados for aplicado as outros modelos de negócio em Portugal também achavam correcto?
Uma empresa pública para geir hospitais privados, uma empresa pública para gerir escolas, colégios privados, uma empresa pública para gerir cadeias de supermercados. A certa altura alguém diz: - "temos de criar um imposto para alimentar estas empresas". Levantam-se as vozes e alguém diz: - "calma o estado vai financiar esse imposto com dinheiros públicos". Sou só eu que vejo que isto esta errado? Quem concorda com isto é porque já perdeu noção do que é normal e do que é completamento irreal. Só concordam com isto porque se trata de VE´s, ou estavam de acordo com os exemplos que eu dei?
Desculpem, mas isto faz me lembrar o fanatismo, que é um fã que perdeu completamente a noção da realidade e, tudo o que tenha a ver com o assunto do qual é fanático esta tudo bem.
Estamos completamente a perder a noção do que é e como deve ser usado o dinheiro de todos nós.
Nem mais. Eu sou um gajo que até nem tem muito conhecimento acerca dos meandros deste rol de entidades, mas fico admirado como é existem pessoas com mais conhecimentos que eu podem achar este uso de dinheiros públicos normal.

Já é anormal ter uma entidade pública a gerir privados num modelo único no mundo onde em mais lado nenhum existe essa necessidade, já é anormal essa entidade absorver milhões de dinheiros públicos para fazer nem se sabe bem o quê. Será que vamos ter outra TAP?
Então cria-se um imposto para alimentar essa entidade, mas depois aparece alguém e diz, calma, vamos usar mais dinheiro público para fazer com que os UVE não paguem esse valor e, possámos continuar a injectar dinheiro nessa empresa. Onde é que isto é normal?
Pergunto a quem esta de acordo com estas medidas se este modelo de uma entidade pública a gerir privados for aplicado as outros modelos de negócio em Portugal também achavam correcto?
Uma empresa pública para geir hospitais privados, uma empresa pública para gerir escolas, colégios privados, uma empresa pública para gerir cadeias de supermercados. A certa altura alguém diz: - "temos de criar um imposto para alimentar estas empresas". Levantam-se as vozes e alguém diz: - "calma o estado vai financiar esse imposto com dinheiros públicos". Sou só eu que vejo que isto esta errado? Quem concorda com isto é porque já perdeu noção do que é normal e do que é completamento irreal. Só concordam com isto porque se trata de VE´s, ou estavam de acordo com os exemplos que eu dei?
Desculpem, mas isto faz me lembrar o fanatismo, que é um fã que perdeu completamente a noção da realidade e, tudo o que tenha a ver com o assunto do qual é fanático esta tudo bem.

Estamos completamente a perder a noção do que é e como deve ser usado o dinheiro de todos nós.
Proprietário de Nissan Leaf 30kWh desde: 25 de Setembro de 2017
- 6 anos depois 160000km
- 30 de setembro 2024 entregue a Nissan ao abrigo da garantia para abate.
Proprietário de Kia e-Niro 64kWh desde: 05 de julho 2024
Proprietário de Peugeot e2008 desde: 07 de dezembro 2024
- 6 anos depois 160000km
- 30 de setembro 2024 entregue a Nissan ao abrigo da garantia para abate.
Proprietário de Kia e-Niro 64kWh desde: 05 de julho 2024
Proprietário de Peugeot e2008 desde: 07 de dezembro 2024
- mjr
- Administrador do site
- Mensagens: 9926
- Registado: 04 jan 2011, 15:55
- Data de fabrico: 30 mai 2018
- Capacidade bateria: 114.8 Ah 12 barras
- Localização: Porto
Re: Tarifa EGME a pagar pelos OPC/CEME
Nesse aspeto estou completamente de acordo. Se numa fase inicial poderá ter feito sentido a EGME ser uma entidade pública, já deveria ter sido iniciado o processo para a sua privatização, seja por um concurso público ou arranjando um esquema em que os agentes de mercado teriam uma participação na EGME, algo semelhante à génese da SIBS.
Isso mesmo foi proposto pelo grupo de trabalho UVE/CEiiA ainda em 2020:

Isso mesmo foi proposto pelo grupo de trabalho UVE/CEiiA ainda em 2020:

Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt