Início do pagamento total da rede de carregamento

[mjr]

Uma pequena correção: Não estamos a pagar nenhum serviço de carga. Enquanto os postos não forem entregues aos OPCs o serviço de carga continua gratuito.

A grande diferença é que agora paga-se a energia, já não é a Mobi.e a arcar com esse custo.

[BrunoAlves]

Outro mito é o de assumir que o contrato de manutenção anterior da rede tenha sido pago quando este não foi sequer cumprido.

Se isso for assim mesmo fico muito contente. Pelo menos não arcamos com esse valor (integralmente, decerto), quando efectivamente o serviço efectuado foi... Limitado, vá.

Mas sabes porquê é que esses mitos se criam? Porque o anúncio pomposo, esse não falta. Depois quando a coisa corre mal é o silêncio total, a falta de transparência e comunicação (vê lá que o corrector do telemóvel estava a sugerir competência ) que conhecemos desde sempre. É a primeira vez que ouço "falar" em resposta sobre isso em várias vezes que se tocou no assunto e naturalmente que acredito no que dizes porque tens informação que o comum mortal não tem. Mas se eu quisesse ser "marreta", tens onde comprovar que é mito?

Falando nisso, há alguma evolução do concurso internacional para a comunicação na MobiE?

Uma pequena correção: Não estamos a pagar nenhum serviço de carga. Enquanto os postos não forem entregues aos OPCs o serviço de carga continua gratuito

Exactamente. O operador continua a ser a rede piloto, pagamos é a energia. A energia deixa de ser paga pelo estado, os postos continuam a ser responsabilidade da MobiE até serem entregues.

Agora que é ridículo este imbróglio, é
E mais uma vez, acho que os operadores não fazem a mínima ideia do que é a rede a que concorreram. Ou então sabem e já estão a contar com postos novos no lugar dos "museus" de 2010. Who knows?

[beme83]

Uma pequena correção: Não estamos a pagar nenhum serviço de carga. Enquanto os postos não forem entregues aos OPCs o serviço de carga continua gratuito.

A grande diferença é que agora paga-se a energia, já não é a Mobi.e a arcar com esse custo.

Pago por metade de um serviço sem ter qualidade assegurada isto de andar a dividir em OPC e CEME é parvo pois o serviço é o mesmo. Sinceramente não se pode fazer pagar algo sem assegurar que todo o processo tenha a qualidade desejada sem apagões ou outros do gênero. Por isso no meu entender se o processo vão estava completo continuava se igual pois os milhares em acessorias jurídicas mais intervenções se urgência e etc podia se continuar igual ate estar tudo resolvido.

[mjr]

Do ponto de vista do setor elétrico não é a mesma coisa de todo. Por exemplo, usando o cartão de alguns CEMEs há a garantia que essa energia será adquirida no mercado a produtores 100% de energia renovável. Para mim é um fator importante.

E na minha opinião faz todo o sentido ser a pagar a energia, até para racionalizar o uso da rede. Havia um uso sistemático de alguns postos apenas porque eram gratuitos, e contra mim falo que já aproveitei várias vezes essa gratuitidade.

[BrunoAlves]

E na minha opinião faz todo o sentido ser a pagar a energia, até para racionalizar o uso da rede. Havia um uso sistemático de alguns postos apenas porque eram gratuitos, e contra mim falo que já aproveitei várias vezes essa gratuitidade.

Isto. É também a minha opinião.

Ainda que discorde do modelo no geral, na perspectiva do que temos esta solução é menos má do que manter o que estava.
Claro o imbróglio era dispensável, se feitas as coisas em condições, mas é a MobiE, fazer o quê?
Se os postos falharem neste momento, ficas como estavas. Se não falharem então podes usar, pagando a energia. Era fundamental regrar a utilização.

Claro que todos nós aproveitámos a borla aqui e ali, mas olhando para a ocupação dos postos na Miio é muito mais fácil de pensar em fazer uma viagem para onde quer que hajam postos a funcionar.

[beme83]

E na minha opinião faz todo o sentido ser a pagar a energia, até para racionalizar o uso da rede. Havia um uso sistemático de alguns postos apenas porque eram gratuitos, e contra mim falo que já aproveitei várias vezes essa gratuitidade.

Isto. É também a minha opinião.

Ainda que discorde do modelo no geral, na perspectiva do que temos esta solução é menos má do que manter o que estava.
Claro o imbróglio era dispensável, se feitas as coisas em condições, mas é a MobiE, fazer o quê?
Se os postos falharem neste momento, ficas como estavas. Se não falharem então podes usar, pagando a energia. Era fundamental regrar a utilização.

Claro que todos nós aproveitámos a borla aqui e ali, mas olhando para a ocupação dos postos na Miio é muito mais fácil de pensar em fazer uma viagem para onde quer que hajam postos a funcionar.

Sinceramente custa-me a perceber porque é que se referem a borlas nos carregamentos de EV na rede Mobie. Se pensarmos um pouco à luz dos princípios económicos o que a rede Mobie estava a fazer era a internalizar os benefícios para o país e população do nosso uso de Veículos elétricos. Um estudo sobre isso mesmo foi recentemente publicado para a área de Toronto https://electrek.co/2020/06/03/new-stud ... -benefits/ e conclusão cada veículo elétrico traz benefícios na ordem dos 10.000 dólares em benefícios sociais sem contabilizar o impacto na balança comercial via redução da dependência de importação de combustíveis entre outros. Por isso mesmo será que os utilizadores de VE estão a ser compensados por todos os aspetos positivos que produzem na população? Sinceramente este é um assunto que nós como utilizadore de VE devíamos estar atentos e compreender.

[BrunoAlves]

Sim, mas são coisas diferentes

Se me dissesses que esses benefícios deviam ser estudados e maximizados de formas a definir, aceito e concordo. Mas isso terá de ser de forma muito mais orgânica. Deixar os postos em utilização gratuita é só permitir a usurpação por algumas pessoas (pior, entidades comerciais que estavam a fazer dinheiro), em prejuízo de outras, pago por todos.

A vantagem do VE para a sociedade é igual quer carregues em casa, quer carregues na rua. E eu já carreguei na rua à borla quando podia perfeitamente ter carregado em casa.
Se eu o fiz pontualmente, é bem de ver que muitos outros o faziam diariamente. É ver a ocupação dos postos agora, se o número de VE não diminuiu é porque os recursos estavam a ser abusados.
Agora a rede, com a dimensão que tem, permitirá servir toda a gente que dela precise, decerto concordas que até aqui era virtualmente impossível usar um PCN quando precisavas mesmo. Como eram os PCR antes de serem pagos...

Se me disseres que ter PCN ao preço a que agora se apontam é lixado para quem não tem como carregar em casa, perfeitamente de acordo. Têm de se criar soluções adequadas a resolver esse problema (honestamente até duvido que pensem nisso, já se sugeriu lá atrás que os OPC é que deviam cobrar 0,005€/min, mas parece que colocar algum "peso" dessa solução nos CEME é tabu...).

[BrunoFonseca]

mas parece que colocar algum "peso" dessa solução nos CEME é tabu...).

Parece-me que os CEME funcionam apenas como agentes financeiros.
O que é que eles têm de fazer? Comprar no mercado igual quantidade de kWh que é consumido? Ou têm de a comprar antes desta ser consumida?
E que custos têm? Sistema de facturação e RH?
Nas ultimas 24h o preço do kWh nos mercados variou entre os 0,026€/kWh e os 0,039€/kWh, que é bastante menos do que aquilo que é cobrado a consumidor final que ronda os 0,16€/kWh.
O CEME pode produzir a própria electricidade?

Ajudem-me lá a compreender as reais competências, riscos e custos da operacao de um CEME.

Apenas sei que têm um valor absurdo (elevado) em termos de garantias bancárias.

[alexmol]

IMHO são questões válidas mas acho que ficavam melhor num tópico próprio sobre CEME's.

Eu gostava era de saber se os 3 cêntimos por minuto, que se vão aos poucos tornando a norma nos PCN, vão ser o preço médio a praticar pelos OPC.
Mesmo sem postos da rede piloto entregues, há postos construídos pelos OPC já em pagamento total e não sabemos como vai ser a estrutura de preços de nenhum OPC, vai ser mesmo a lei da selva?

Este tópico chama-se "Início do pagamento total da rede de carregamento" e passados 15 dias da data prevista na maioria dos postos só se paga a energia não sendo por isso "pagamento total" mas sim pagamento parcial.

Não percebo bem como é que o concurso dos lotes correu, há algum local onde seja possível consultar a documentação do concurso? Não é suposto ser público?

Se era suposto a Mobi.E entregar os postos no dia 1 de Julho porque é que ainda estão a aparecer "novos" postos da Rede Piloto?
Abri hoje a App Miio e apareceram novos postos do OPC Rede Piloto e OPC Mobi.E ?! O que é que isto significa?

[rimsilva]

IMHO
Não percebo bem como é que o concurso dos lotes correu, há algum local onde seja possível consultar a documentação do concurso? Não é suposto ser público?

Se era suposto a Mobi.E entregar os postos no dia 1 de Julho porque é que ainda estão a aparecer "novos" postos da Rede Piloto?
Abri hoje a App Miio e apareceram novos postos do OPC Rede Piloto e OPC Mobi.E ?! O que é que isto significa?

O que é publico é aquilo que é obrigatório e o que é obrigatório é a plublicação dos contratos (acima de um determinado montante), o que se passa depois é uma nuvem negra....

Um bom exemplo é o contrato da recuperação da rede piloto, de 570.000€ com a EFACEC, que agora se falou que não foi cumprido (pago) na totalidade, mas mesmo assim não sabemos o tamanho da "parte cumprida", o tribunal de contas não deverá fiscalizar todos os contratos (e muito menos divulgar), mas este era seguramente um bom caso para tornar publico o resultado do dinheiro gasto, eram 304 postos a recuperar, eu criei aqui um tópico onde se percebe que este processo correu todo o pais, por isso não deve ter andado longe desses 300 postos, duvido que a EFACEC o tenha feito sem receber pelo trabalho realizado, foram talvez 2 anos nisto, onde desde o inicio que se sabia que os postos depois de reparados ficam inoperacionais por causa de problemas de comunicação.

A "venda" dos lotes é mais uma história... chama-se para a comunicação social dizer que se vais fazer e acontecer, mas depois nunca acontece como dizem, há sempre um mas ou uma desculpa.