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Ouvi com muito atenção o monólogo entre as duas entidades e fiquei estupefacto. Afinal está tudo bem.BrunoAlves Escreveu: ↑30 jun 2020, 23:50É quase indescritível resumir esta conversa. Percebo que a UVE tenha de manter a conversa ao nível amigável, mas aquilo custa a ouvir, sem que o Henrique tenha saído do registo concordante.
Finalmente, disse-o nos comentários, a concordância e defesa da UVE a este modelo e a esta entidade é para mim o seu maior erro. Respeito totalmente a linha do conselho directivo e se é essa a visão, têm todo o meu respeito. E a minha discordância.
Não consigo encontrar nada, nada daquela conversa, que não possa ser feito com vontade política num modelo como aliás existe em todo o lado lá fora.
Quem já me conhece sabe que eu defendo atitude da UVE já a muito tempo. Não tenho qualquer cargo dentro da UVE apenas sou um associado como tu. Conheço todos os membros com cargos na UVE pessoalmente devido aos vários encontros de VE´s e as assembleias gerais que já fui. São tudo pessoas muito acessíveis e cordiais que abdicam do seu tempo e da sua família movidos por um ideal que é os veículos eléctricos. Quando tiveres oportunidade e houver uma assembleia geral da UVE, vai, para veres o que eu estou a dizer inloco e assim perceberes o que realmente estas pessoas pensam sobre a ME em Portugal. Vais ver que estão em linha com o teu pensamento.ljbmartins Escreveu: ↑01 jul 2020, 10:50Ouvi com muito atenção o monólogo entre as duas entidades e fiquei estupefacto. Afinal está tudo bem.
Eu ainda sou novato nestas andanças, mas já sofri na pele os apagões que não existem, o último no sábado passado. Felizmente estava relativamente perto de casa e não foi um grande stress. Mas se não fosse o caso? Dói ouvir as histórias da carochinha que ontem foram contadas.
Ao inscrever-me como associado da UVE, tinha a esperança (serei ingénuo!?) que iria existir uma voz para defender os utilizadores dos VEs, no sentido de garantir uma verdadeira mobilidade elétrica. Mas não. A conversa de ontem mais pareceu que estávamos na presença de dois departamentos da “mobi-e”, esse colosso que nos deu um fantástico modelo super centralizado, super complexo e que não existe em mais nenhum país do mundo. Somos mesmo muito avançados.
Foi mau, muito mau mesmo, mas é o que temos.
Se por exemplo a Alemanha quer obrigar todos os postos de combustíveis a oferecer além dos combustíveis fósseis a eletricidade, porque é que não ouvimos uma palavra nesse sentido á UVE?
E porque é que se continua a insistir nos pagamentos “ad-hoc” como uma coisa “esquisita”, ainda para mais num país de grandes fluxos turísticos. A ideia será dizer, venham, venham, mas de ICE, s.f.f.? Porque de elétrico não queremos, ok? Então, mas não deveria ser ao contrário? Eu deveria poder aproximar-me de um posto de carregamento, abastecer e pagar com o MB ou Cartão de Crédito, como faço com os outros carros. A obrigação por fazer 6 contratos com vendedores de eletricidade deveria ser uma opção, não uma obrigação. Se a lei assim obriga, altere-se a lei. A UVE está cá para fazer lobby ou não? Não é para isso que serve?
A Mobilidade elétrica apenas será uma verdadeira alternativa quando, para além dos carregadores em casa e dos carregadores ao sol, eu me possa deslocar para qualquer ponto do país e nas bombas de abastecimento eu possa escolher o combustível que necessito e pague no momento com o cartão de Débito ou Crédito. Tudo o resto são aberrações que podem ajudar, mas que não resolvem nada.
Apenas a minha opinião. Posso estar errado, mas para vejo a coisa apenas como algo que é giro para os verdadeiros aficionados dos VEs, mas que a manter-se assim nunca será uma verdadeira alternativa de massas.