
Apagão e a transição energética
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Re: Apagão e a transição energética
Não sei se viste mas já fiz o teste no meu Peugeot e a tensão mínima é por volta dos 3.2V e a máxima 4.1V.
No teu sistema qual o BMS que usas?
O pack está a funcionar a que tensão?
No teu sistema qual o BMS que usas?
O pack está a funcionar a que tensão?
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Re: Apagão e a transição energética
Estás a usar isto? --> https://github.com/dalathegreat/Battery-Emulator
Estou a pensar mandar vir uma bateria nova (maior) para o Leaf e reaproveitar os restantes ~16kWh para um projecto semelhante.
Re: Apagão e a transição energética
Eu estou a pensar em comprar um Ecoflow, 700 paus na Mauser, não dá é para ligar à saida do inversor dos paineis de autoconsumo, seria uma boa aposta nestas coisas de falhas, alem de ser portátil. 

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Re: Apagão e a transição energética
Sim, eu já contribuí para aí ao completar a integração para inversores FoxESS e agora estou a martelar código para as baterias eCMP da Stelantis porque o código que está no repositório não funciona.fernandinand Escreveu: ↑30 abr 2025, 08:25Estás a usar isto? --> https://github.com/dalathegreat/Battery-Emulator
Estou a pensar mandar vir uma bateria nova (maior) para o Leaf e reaproveitar os restantes ~16kWh para um projecto semelhante.
Para bateria de Leaf avança sem medo que está tudo mais que testado.
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Re: Apagão e a transição energética
O BMS é o original do carro e a tensão é 450V como o carro.
Depois tenho um ESP32 com código do Battery Emulator que está em cima, e mais um bocado que fiz para mapear a tensão diretamente para SOC.
Neste momento meti a tensão configurada entre 3.3 e 4.15.
Tens que ver se adivinhas a para onde foi o teu Leaf abatido e ir lá buscar a bateria.

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Re: Apagão e a transição energética
Eu ao princípio não me apercebi do apagão, só alguns minutos depois ao receber mensagens no Whatsapp é que fui ver ao inversor que não havia energia na entrada (o meu inversor funciona off-grid, se necessário). Fiz um dia normal em casa até voltar a energia pelas 21:30 e até tive olhares e comentários de pessoas a estranhar eu no supermercado estar a comprar frescos durante a tarde!
Acho que aqui o problema foi a magnitude da falha que tornou impossível a rede recuperar da perda da energia que vinha de espanha, aliada a uma possível sensibilidade mais elevada da geração foto-voltaica e eólica (estou a especular) às perturbações na rede.
Além de devermos ter mais centrais de black start penso que devia ser equacionada a instalação na rede de storage com baterias, preferencialmente com capacidade de pico muito elevada (face à energia armazenada). Além de poder fazer um black start muito mais rápido que os sistemas rotacionais (a geração de tensão seria instantânea, e a acomodação às cargas e geração extra seria muito rápida, evitando os falsos arranques que tivemos na segunda-feira), poderia fornecer/retirar capacidade instantânea de potência que desse tempo às outras gerações de se acomodar à perda de espanha. Claro que tem um custo, que neste momento não sei avaliar qual, mas se puder evitar um só blackout que seja já poderia justificar o seu custo. Também não sei o estado da arte das soluções no mercado, mas teoricamente seria uma solução para diminuir a instabilidade na rede por excesso ou defíce súbito de produção/consumo e no caso de blackout proporcionar um blackstart muito mais rápido.
Acho que aqui o problema foi a magnitude da falha que tornou impossível a rede recuperar da perda da energia que vinha de espanha, aliada a uma possível sensibilidade mais elevada da geração foto-voltaica e eólica (estou a especular) às perturbações na rede.
Além de devermos ter mais centrais de black start penso que devia ser equacionada a instalação na rede de storage com baterias, preferencialmente com capacidade de pico muito elevada (face à energia armazenada). Além de poder fazer um black start muito mais rápido que os sistemas rotacionais (a geração de tensão seria instantânea, e a acomodação às cargas e geração extra seria muito rápida, evitando os falsos arranques que tivemos na segunda-feira), poderia fornecer/retirar capacidade instantânea de potência que desse tempo às outras gerações de se acomodar à perda de espanha. Claro que tem um custo, que neste momento não sei avaliar qual, mas se puder evitar um só blackout que seja já poderia justificar o seu custo. Também não sei o estado da arte das soluções no mercado, mas teoricamente seria uma solução para diminuir a instabilidade na rede por excesso ou defíce súbito de produção/consumo e no caso de blackout proporcionar um blackstart muito mais rápido.
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
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Re: Apagão e a transição energética
Estive a ver a página do github e ao contrário do que pensava o meu inversor (Solax X1-Hybrid-G3) aparentemente também é compatível com essa solução. Tem a mesma limitação de muitos (Cannot co-exist on EV battery CAN channel. Needs its own CAN channel!).RJSC Escreveu: ↑30 abr 2025, 09:05O BMS é o original do carro e a tensão é 450V como o carro.
Depois tenho um ESP32 com código do Battery Emulator que está em cima, e mais um bocado que fiz para mapear a tensão diretamente para SOC.
Neste momento meti a tensão configurada entre 3.3 e 4.15.
Tens que ver se adivinhas a para onde foi o teu Leaf abatido e ir lá buscar a bateria.![]()
A informação que tinha até algum tempo atrás é que a Solax tinha o código fechado e apenas funcionava com as triple power, pelos visto já não é verdade, agora começa a fazer sentido quando contactei um individuo que constrói baterias me ter dito que era possível adicionar ao meu sistema.
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Re: Apagão e a transição energética
Claro que a bateria é a solução de ouro numa rede, funciona como um condensador, mas acho que neste caso o problema não foi apenas Espanha estar com muitas renováveis, Portugal estava numa situação idêntica, por isso caiu tudo tão depressa, se tivessemos baterias nesta altura estariamos numa situação idêntica, ou seja, em vez de estarmos a bombear água estavamos a carregar baterias, só com uma grande diferença, uma situação de carga de bateria passa ao inverso em menos de 1 segundo, o que, mesmo que fosse tudo abaixo, rapidamente começavamos a injetar corrente na rede.mjr Escreveu: ↑30 abr 2025, 19:24Eu ao princípio não me apercebi do apagão, só alguns minutos depois ao receber mensagens no Whatsapp é que fui ver ao inversor que não havia energia na entrada (o meu inversor funciona off-grid, se necessário). Fiz um dia normal em casa até voltar a energia pelas 21:30 e até tive olhares e comentários de pessoas a estranhar eu no supermercado estar a comprar frescos durante a tarde!
Acho que aqui o problema foi a magnitude da falha que tornou impossível a rede recuperar da perda da energia que vinha de espanha, aliada a uma possível sensibilidade mais elevada da geração foto-voltaica e eólica (estou a especular) às perturbações na rede.
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Acredito que com a evolução das baterias se olhe para a armazenagem/estabilização com outros olhos, o H2 está a ficar cada vez mais longe neste aspeto, penso eu.
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Re: Apagão e a transição energética
No sul da Austrália o Elon Musk dizia que se a bateria não estabilizasse a rede era oferecida. E funcionou.
Mas ele ainda não se ofereceu para meter uns packs na Península Ibérica, talvez só quando houverem governos do Chega e Vox.
Mas ele ainda não se ofereceu para meter uns packs na Península Ibérica, talvez só quando houverem governos do Chega e Vox.
