
O meu Leaf fez o teste e chumbou!
- mjr
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
Ora bem, o meu Leaf com a condução da minha mulher, quando novo, fazia 120-130km de autonomia. Friso o quando novo. Com 2 anos já tinha 15% de perda de capacidade, pelo que esse valor com a tal condução da minha mulher baixaria para 100-110km. A condução da minha mulher tem zero de preocupações com autonomia e poupança...
O problema do Leaf do Victor não será a degradação da capacidade da bateria? Quando novo o carro não faria os tais 120-130km? Eu cheguei a fazer quase 160km numa carga e há quem tenha feito mais de 170km com uma carga com o carro novo. Recordo-me perfeitamente que para fazer só 100km numa carga a única maneira seria andar em AE a 120km/h.
O problema do Leaf do Victor não será a degradação da capacidade da bateria? Quando novo o carro não faria os tais 120-130km? Eu cheguei a fazer quase 160km numa carga e há quem tenha feito mais de 170km com uma carga com o carro novo. Recordo-me perfeitamente que para fazer só 100km numa carga a única maneira seria andar em AE a 120km/h.
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
O Leaf do mjr tem esse comportamento assim como o de muitos milhares de proprietários em todo mundo.mjr Escreveu:Ora bem, o meu Leaf com a condução da minha mulher, quando novo, fazia 120-130km de autonomia. Friso o quando novo. Com 2 anos já tinha 15% de perda de capacidade, pelo que esse valor com a tal condução da minha mulher baixaria para 100-110km. A condução da minha mulher tem zero de preocupações com autonomia e poupança...
O problema do Leaf do Victor não será a degradação da capacidade da bateria? Quando novo o carro não faria os tais 120-130km? Eu cheguei a fazer quase 160km numa carga e há quem tenha feito mais de 170km com uma carga com o carro novo. Recordo-me perfeitamente que para fazer só 100km numa carga a única maneira seria andar em AE a 120km/h.
A Nissan melhor que ninguém tem esses dados com milhões de kms percorridos por Leafs, que são tratados na plataforma CarWings. Daí eu ter dito atrás que a Nissan e seus advogados ou não quizeram chatear-se com isto ou foram anjinhos no processo, qualquer técnico com bons conhecimentos em carros elétricos desmontava completamente o assunto em tribunal. E além disso, com uma condução cuidada, 100km de autonomia faz um Leaf com 5 anos já com 30% de degradação.
Não estou a dizer que não exista algum problema com o carro do Vitorcoias nem a desvalorizar a sua reclamação, pois se reclama é porque algo o defraudou, mas o problema poderia estar na bateria o que a comprovar-se, quando muito, resultaria na substituição da mesma.
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
O percurso que o vitorcoias fez é muito exigente.
Duvido muito, mesmo, que o Astra dele faça 4,5L aos 100Kms fazendo aquela média de velocidade naquele percurso.
O teste deveria ser feito com base nos mesmos parâmetros dos testes que servem de base para tais anûncios.
Contudo, estes parâmetros deveriam ser alterados por forma a que esses testes fossem mais exigentes (mais reais...).
A Nissan ser condenada em tribunal, tendo em conta que os parâmetros do teste que o vitorcoias fez não foram (nem de perto) os mesmos para os legais na Europa, parece-me, de facto, um exagero.
sm

Duvido muito, mesmo, que o Astra dele faça 4,5L aos 100Kms fazendo aquela média de velocidade naquele percurso.
O teste deveria ser feito com base nos mesmos parâmetros dos testes que servem de base para tais anûncios.
Contudo, estes parâmetros deveriam ser alterados por forma a que esses testes fossem mais exigentes (mais reais...).
A Nissan ser condenada em tribunal, tendo em conta que os parâmetros do teste que o vitorcoias fez não foram (nem de perto) os mesmos para os legais na Europa, parece-me, de facto, um exagero.
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
vitorcoias Escreveu: ...
O Opel Astra, com o consumo anunciado de 4,1 l/100 km teria uma autonomia de 1122 km; Com o consumo real de 4,5 l/100 km, fácil de conseguir com a tal condução
...
Abraços
Já tinha perguntado ao vitorcoias algumas threads atrás a justificação para esta afirmação, mas ainda não esclareceu, duvido muito que isto seja verdade para as mesmas condições do teste.
esse consumo é o quê? média só do combustivel? quanto gasta em modo puro elétrico? Tenho ideia de ver no dB do Telmo que o carro mostrava consumos de 0.0kWh/100km. Vê lá bem porque milagres só no céu..jrochate Escreveu:Neste campo, e com o meu perfil de utilização, a Mitsubishi está conforme:
- No meu PHEV atingia em novo os 52km de autonomia elétrica (cheguei a ultrapassar), e mantenho a média de 1.9 l/100 anunciada (nos últimos 20 mil km).
É exatamente o anunciado.

Por mim está tudo bem, há uma norma estapafúrdia que distorce todos os testes e que os fabricantes tem que se sujeitar (coitados). O que acho estranho e dai as minhas perguntas é haver donos que afirmam que os seus carros cumprem. Venha a prova que eu não tenho problema nenhum em mudar de opinião.
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
Já aqui o disse.
A andar normalmente naquele trajeto, nem o meu Punto 1.3 Diesel faz 4 Litros aos 100, nem pensar.
sm

A andar normalmente naquele trajeto, nem o meu Punto 1.3 Diesel faz 4 Litros aos 100, nem pensar.
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
Neste momento está a decorrer o recurso. Estou a insistir que me dêem um carro que tenha, pelo menos, os 175 km de autonomia real. O novo Leaf com bateria de 30 kWh satisfaz essa condição. Curiosamente, parece que a Nissan Ibéria quer agora que seja eu a provar que é possível fazer os 175 km com o meu carro... Cito, das contra-alegações da Nissan Ibéria (o sublinhado é meu):rdias Escreveu:A Nissan foi obrigada a devolver o valor em novo ( de compra ) ou o valor comercial e actual do veiculo ?
13. O Tribunal a quo entendeu que a substituição do veículo em apreço se revelou
impossível na medida em que decorreu, do conjunto dos factos assentes,
que a autonomia estimada para o veículo, de 175 Kms, ou é muito difícil
ou não se atinge de todo.
14.E, tendo em conta o objecto do recurso, não são alegados pelo Apelante quaisquer
factos que atestem que a autonomia estimada de 175 kms seja alcançável, com
maior ou menor dificuldade.
15. Recaía sobre o Apelante o ónus de demonstrar que a autonomia pretendida é
atingível pelo veículo Nissan Leaf, de forma a que o seu pedido de substituição fosse
atendível pelo Tribunal, o que não se verificou.
Nissan Leaf branco, motor EM61 (80kW), registado em 2011-08-22.
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
Entretanto, com o seu passo de caracol, a nossa justiça lá decidiu o meu recurso. Mantém a decisão da primeira instância: devolução do carro e reembolso, deduzido do "valor do uso". Mas, mais relevante, é continuar a ser DADA COMO PROVADA A PUBLICIDADE ENGANOSA por parte das Rés (Nissan Ibéria e Caetano Power). Decide também que me seja paga uma indemnização pelas Rés. O valor é simbólico, mas a decisão em si é muito significativa.
Hoje fiz novamente o famoso trajeto Paço de Arcos-Azambuja-Paço de Arcos, mas com o meu novo Tesla modelo S: cruse control regulado à volta dos 110 km/h com uma condução "convencional" (mas não muito, porque pelo meio dei umas fortes aceleradelas, para mostrar as "performances" aos amigos...) Saí com 403 km de autonomia "prometida" pelo computador e cheguei a casa com 230 km de autonomia para gastar... Ou seja: fiz 158 km reais e gastei 173 km da autonomia "prometida".
Conclusão: o meu Tesla é "honesto", ao contrário do meu Nissan Leaf.
Abraços
Hoje fiz novamente o famoso trajeto Paço de Arcos-Azambuja-Paço de Arcos, mas com o meu novo Tesla modelo S: cruse control regulado à volta dos 110 km/h com uma condução "convencional" (mas não muito, porque pelo meio dei umas fortes aceleradelas, para mostrar as "performances" aos amigos...) Saí com 403 km de autonomia "prometida" pelo computador e cheguei a casa com 230 km de autonomia para gastar... Ou seja: fiz 158 km reais e gastei 173 km da autonomia "prometida".
Conclusão: o meu Tesla é "honesto", ao contrário do meu Nissan Leaf.
Abraços
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
Se fosse a 80 o erro era menor 

- joelfmachado
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
Parabéns pela iniciativa.
Enviei MP.
Obrigado
Enviei MP.
Obrigado
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Re: O meu Leaf fez o teste e chumbou!
Nissan Leaf 59-MC-31 – Encerramento do processo
O título desta mensagem refere-se, como alguns estarão lembrados, a um processo que remonta a 2011, ano em que comprei o meu Nissan Leaf à Caetano Power.
Com a sentença de novembro de 2015, o Tribunal, considerando que a autonomia era um atributo essencial do veículo, deu por verificado que a autonomia anunciada pela marca e concessionários não correspondia à realidade. Ficou provado que a autonomia de 175km publicitada não era cumprida, sendo apenas de 100 a 105km, apesar de ser praticada uma condução em modo ECO, sem ar condicionado, evitando acelerações intensas e velocidades superiores a 90km/h. O Tribunal considerou excessiva uma diferença de mais de 20 a 25km entre a autonomia anunciada e a verdadeira.
Para esta conclusão contribuiu o resultado do teste (que dá o nome a esta sequência) ordenado pelo Tribunal (vídeos dos trajetos de ida e volta em https://www.youtube.com/watch?v=s4BssTGalgc e https://www.youtube.com/watch?v=8eIpJh-GaXY). No regresso, para conseguir “esticar” a autonomia até aos 112,5km no regresso, o técnico nomeado pela marca para participar no teste conduziu a uma velocidade demasiado baixa para uma autoestrada, ignorou todos os avisos de “bateria fraca” e acabou por se imobilizar muitos km antes das instalações de Rio de Mouro.
A referida sentença declarou resolvido o contrato de compra do veículo, uma vez que, na altura, nenhum veículo igual teria a autonomia publicitada de 175km que possibilitasse a troca do meu veículo por outro. Assim sendo, o Tribunal determinou que a Caetano Power devolvesse o preço pago deduzido da desvalorização do veículo desde a data da compra (agosto de 2011) até à data da prolação da sentença (novembro de 2015).
A dificuldade em chegar a um acordo quanto à referida desvalorização, fruto da lentidão da resposta e da rigidez da posição assumida pela Caetano Power face às propostas do autor, levaram a que só em 30 de junho de 2020 a sentença pudesse finalmente ser executada e o processo encerrado. Devolvi o meu Nissan Leaf à procedência no passado dia 6 de julho, nas instalações da Caetano Power em Rio de Mouro.
Entretanto, logo no verão de 2016, recebi o meu atual Tesla modelo S, com o qual, ao fim de quatro anos e mais de 30.000km, consigo uma excelente aproximação à autonomia anunciada. Obviamente, não o devolvo!
O título desta mensagem refere-se, como alguns estarão lembrados, a um processo que remonta a 2011, ano em que comprei o meu Nissan Leaf à Caetano Power.
Com a sentença de novembro de 2015, o Tribunal, considerando que a autonomia era um atributo essencial do veículo, deu por verificado que a autonomia anunciada pela marca e concessionários não correspondia à realidade. Ficou provado que a autonomia de 175km publicitada não era cumprida, sendo apenas de 100 a 105km, apesar de ser praticada uma condução em modo ECO, sem ar condicionado, evitando acelerações intensas e velocidades superiores a 90km/h. O Tribunal considerou excessiva uma diferença de mais de 20 a 25km entre a autonomia anunciada e a verdadeira.
Para esta conclusão contribuiu o resultado do teste (que dá o nome a esta sequência) ordenado pelo Tribunal (vídeos dos trajetos de ida e volta em https://www.youtube.com/watch?v=s4BssTGalgc e https://www.youtube.com/watch?v=8eIpJh-GaXY). No regresso, para conseguir “esticar” a autonomia até aos 112,5km no regresso, o técnico nomeado pela marca para participar no teste conduziu a uma velocidade demasiado baixa para uma autoestrada, ignorou todos os avisos de “bateria fraca” e acabou por se imobilizar muitos km antes das instalações de Rio de Mouro.
A referida sentença declarou resolvido o contrato de compra do veículo, uma vez que, na altura, nenhum veículo igual teria a autonomia publicitada de 175km que possibilitasse a troca do meu veículo por outro. Assim sendo, o Tribunal determinou que a Caetano Power devolvesse o preço pago deduzido da desvalorização do veículo desde a data da compra (agosto de 2011) até à data da prolação da sentença (novembro de 2015).
A dificuldade em chegar a um acordo quanto à referida desvalorização, fruto da lentidão da resposta e da rigidez da posição assumida pela Caetano Power face às propostas do autor, levaram a que só em 30 de junho de 2020 a sentença pudesse finalmente ser executada e o processo encerrado. Devolvi o meu Nissan Leaf à procedência no passado dia 6 de julho, nas instalações da Caetano Power em Rio de Mouro.
Entretanto, logo no verão de 2016, recebi o meu atual Tesla modelo S, com o qual, ao fim de quatro anos e mais de 30.000km, consigo uma excelente aproximação à autonomia anunciada. Obviamente, não o devolvo!

Nissan Leaf branco, motor EM61 (80kW), registado em 2011-08-22.