DB do MM por FBSousa

[FBSousa]

Realmente é verdade.
Para muitos é dar um salto no escuro.
Amadureci a ideia durante anos e 'gastei' muitas horas a pesquisar. Mas o ponto sem retorno foi quando vi o Danny DeVito dizer que tinha saudades do seu EV-1. Mesmo que tenha sido manobra de publicidade, foi o suficiente para constatar que os utilizadores normais estavam satisfeitissimos com a tecnologia, associado ao facto de terem sido todos recolhidos por opção estratégica.

Muitas vezes, vou ter com grupos de amigos e sou gozado. Ou porque está a chover e se ligar o limpa para brisas, posso ficar sem bateria rapidamente. Ou não posso conduzir à noite, porque a luz dos faróis vai esgotar a bateria. Ou porque o ar condicionado esgota a bateria. Etc., etc. A preocupação comum são as baterias.
Eu nem digo nada, acho piada e deixo falar.

Mas depois, a sós, dizem-me que até é uma opção interessante. Mas o investimento...
É nessa altura que começa a 'evangelização'!
Apresento os números e deixo dar uma volta e fica tudo maluco.

[Malm]

Concordo com tudo. O meu é que já não faz 110/120 km em condições de trânsito de cidade, fica-se pelos 80 a 90. Não esperava outra coisa ao fim de 5 anos. Quase como ter direito a andar nos carrinhos de choque todos os dias, evitando a parte dos choques e sem aquela forma peculiar de colocar a marcha-atrás.

Interessante, Malm... O meu também é de 2011, matricula **-MM-**, e consegue as distancias que referi e não tenho os cuidados que o Malm tem.
Ainda ontem tinha 138 km de autonomia.

Eu só passei a ter cuidados a partir de certa altura. Até 2013 ou 2014 não tinha alguns cuidados que tenho agora. Já não me recordo bem mas acho que só em 2014 é que passei a usar o CaniOn e a fazer o arrefecimento da bateria. Entre abril de 2011 e junho de 2014 perdeu dos 48 Ah aos 36,4 Ah. Entre junho de 2014 e maio de 2016 perdeu dos 36,4 aos 33,4 Ah. Ou seja, se até junho de 2014 perdi 0,3 Ah/mês, a partir daí estou a perder 0,13 Ah/mês. Se tivesse, desde o dia que o comprei, tomado todos os cuidados estaria com uns 38 Ah e teria uma autonomia equivalente à sua (com mais do dobro da quilometragem).

[FBSousa]

Concordo com tudo. O meu é que já não faz 110/120 km em condições de trânsito de cidade, fica-se pelos 80 a 90. Não esperava outra coisa ao fim de 5 anos. Quase como ter direito a andar nos carrinhos de choque todos os dias, evitando a parte dos choques e sem aquela forma peculiar de colocar a marcha-atrás.

Interessante, Malm... O meu também é de 2011, matricula **-MM-**, e consegue as distancias que referi e não tenho os cuidados que o Malm tem.
Ainda ontem tinha 138 km de autonomia.

Eu só passei a ter cuidados a partir de certa altura. Até 2013 ou 2014 não tinha alguns cuidados que tenho agora. Já não me recordo bem mas acho que só em 2014 é que passei a usar o CaniOn e a fazer o arrefecimento da bateria. Entre abril de 2011 e junho de 2014 perdeu dos 48 Ah aos 36,4 Ah. Entre junho de 2014 e maio de 2016 perdeu dos 36,4 aos 33,4 Ah. Ou seja, se até junho de 2014 perdi 0,3 Ah/mês, a partir daí estou a perder 0,13 Ah/mês. Se tivesse, desde o dia que o comprei, tomado todos os cuidados estaria com uns 38 Ah e teria uma autonomia equivalente à sua (com mais do dobro da quilometragem).

Malm, costuma andar com o AC ligado permanentemente para os pés?
Tenho de lhe tirar os 3, mas ainda não percebi como se faz.

Para efeitos de reclamação do estado de garantia, quais são as condições que tem de cumprir?
Actualmente, a sua bateria tem que % de bateria disponível?

[Malm]

Para os pés mas de forma a que o ar fresco vá diretamente para o interior do pack. Nem sempre anda assim. Depende da autonomia de que preciso, da temperatura a que está o pack e se pela utilização que vou dar ao carro, se é previsível que as temperaturas na bateria venham a subir.

Não existem nenhumas condições a cumprir para efeitos de reclamação da garantia, é a nossa percepção da redução da autonomia que conta. Depois eles analisam o carro e hão de chegar a uma conclusão.

A % da bateria disponível é 69,6%, valor obtido pelo EvBatMon. Na prática tenho uma redução da autonomia entre 15 a 20%.

[rnlcarlov]

Malm, costuma andar com o AC ligado permanentemente para os pés?
Tenho de lhe tirar os 3, mas ainda não percebi como se faz.

A maneira mais fácil, havendo um PCR ao alcance, é meter o carro numa carga rápida e desligar um pequeno cabo de alimentação que está ligado a um dispositivo quadrado pequeno. Esse dispositivo, um atuador que direciona o fluxo de ar entre os pés e a bateria, fica assim preso na posição bateria.

[FBSousa]

Malm, costuma andar com o AC ligado permanentemente para os pés?
Tenho de lhe tirar os 3, mas ainda não percebi como se faz.

A maneira mais fácil, havendo um PCR ao alcance, é meter o carro numa carga rápida e desligar um pequeno cabo de alimentação que está ligado a um dispositivo quadrado pequeno. Esse dispositivo, um atuador que direciona o fluxo de ar entre os pés e a bateria, fica assim preso na posição bateria.

Obrigado.
O problema é que eu nunca utilizei um PCR...

[FBSousa]

Para os pés mas de forma a que o ar fresco vá diretamente para o interior do pack. Nem sempre anda assim. Depende da autonomia de que preciso, da temperatura a que está o pack e se pela utilização que vou dar ao carro, se é previsível que as temperaturas na bateria venham a subir.

Não existem nenhumas condições a cumprir para efeitos de reclamação da garantia, é a nossa percepção da redução da autonomia que conta. Depois eles analisam o carro e hão de chegar a uma conclusão.

A % da bateria disponível é 69,6%, valor obtido pelo EvBatMon. Na prática tenho uma redução da autonomia entre 15 a 20%.

Ok.
Nos documentos que me disponibilizaram não refere nada sobre as condições de garantia da bateria. Tenho de pedir... enquanto está na garantia.

[rnlcarlov]

Obrigado.
O problema é que eu nunca utilizei um PCR...

Sem PCR é preciso um bocadinho mais de trabalho, que envolve desapertar uns parafusos. Algures no enorme DB do Malm estão lá imagens ilustrativas do processo.

[FBSousa]

Atualização 20170209

Como já referi, comprei para testar. O objectivo é o Tesla.
Passou 2016, 16.173 kms depois e cerca de 1.802 kWh, posso constatar que o investimento nesta tecnologia é mais do que justificado.

Os carregamento foram sempre em casa, pelo que o custo final seja de cerca de 1,27€ / 100 kms.

É utilizado no dia a dia e nas deslocações dentro do distrito do Porto. Apenas uma incursão até Barcelos, onde carreguei pela primeira e única vez fora de portas (excepção à regra).

A titulo de consumíveis e manutenções, em 2016, apenas coloquei pneus atrás, cujo custo foi de 150,00€ pelos Bridgestone Eco Energy qualquer coisa, e alinhamento da direção que estava a precisar.
Noutro dia cheguei junto de amigos e lá voltou a brincadeira do costume sobre descarregar a bateria se ligar as luzes ou o limpa para brisas.
Lá respondi:
- Acabei de fazer manutenção ao carro!!!
Diz um amigo:
- E que tal? Quanto custou?
Ao que respondi:
- Não me custou nada... Só tive de encher o reservatório com água para limpar os vidros!!!

Em Janeiro de 2017, chegou a altura de levar o carro para sim, fazer uma manutenção a sério, referente aos 60.000kms.
Fui à Gamobar, onde fizeram a verificação dos cabos de potência, verificação do sistema de travagem, mudança de óleos e filtros. Valor final: 140,00€ (IVA incluído).
Pediram 80,00€ pelo filtro do habitáculo, que recusei.
Pediram 180,00€ pela bateria auxiliar, que recusei.

Deixo à consideração os valores e trabalhos efetuados, até porque prezo os comentários deste fórum.

Resumindo, ou somando e sumindo, estou rendido aos VE, quero mais e melhor.
Estamos a viver uma verdadeira revolução industrial.
Até 2025, vamos assistir a uma transformação generalizada da mobilidade elétrica.
Chegará o tempo em que iremos à loja da esquina comprar uma "garrafa de eletricidade" e uma de água.

Entretanto, continuo a minha pesquisa pelo próximo VE a entrar em casa.

[LuisG]

Bom relato e parabéns.
Os CI, por certo a acumular pó?

Continuação de muito e bons km`s, como diz o meu filho "electronicos".