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É uma questão de ver o título deste tópico neste fórumBrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 19:15Por outro lado, não percebo qual a relação deste investimento com o modelo da rede pública.
Se o carro conseguir carregar em média a 120kW, dá 0,275€/kWh, para o operador, ou estou em erro?BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 19:15Se ficar a 55cts para o operador mais a fatia restante, bem...![]()
E 60kWh em meia hora de faturação para o CEME com zero investimento, zero despesas de manutenção e zero capital a amortizarrafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 20:18Se o carro conseguir carregar em média a 120kW, dá 0,275€/kWh, para o operador, ou estou em erro?
Depende do CEME, há CEMEs que efetivamente só vendem energia, concordo que nesse caso essa visão simplista possa ter fundamento, mas mesmo assim têm despesas, mínimas, mas têm.BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 21:01E 60kWh em meia hora de faturação para o CEME com zero investimento, zero despesas de manutenção e zero capital a amortizarrafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 20:18Se o carro conseguir carregar em média a 120kW, dá 0,275€/kWh, para o operador, ou estou em erro?![]()
Claro que têm. Como é óbvio. Mas as despesas são "as mesmas" (exagero intencional) quer o parque tenha 10 PCN ou 10.000 PCUR. O OPC tem "um bocadinho" mais de despesa para aumentar o parque.
2 coisas:rafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 21:51Agora no modelo que acredito, de roaming, há eMSP (que tem o papel de CEME em Portugal) que têm muito investimento e muitas despesas, que trazem e muito, benefício para os operadores e para o utilizador final, criando um ecossistema de confiança,
É uma acusação graverafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 21:51s operadores não são software house e não se preocupam com o utilizador final, só conseguem competir com o preço.
Pois, têm um preço inferior, também não estão a operar segundo a mesma lei, será uma comparação justa?BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 22:23Claro que têm. Como é óbvio. Mas as despesas são "as mesmas" (exagero intencional) quer o parque tenha 10 PCN ou 10.000 PCUR. O OPC tem "um bocadinho" mais de despesa para aumentar o parque.
Na relação das partes, é só isto que me faz espécie.
A minha discordância do modelo tem a ver com o facto de ser castrador (na medida em que os donos dos postos não podem procurar as melhores condições para o fornecimento de energia) e o utilizador é penalizado. Chegamos ao ridículo de pagar energia ao preço residencial em instalações com geração solar, pelamordedeus.
E a prova do pudim está nas redes privadas: todas, todas, todas têm preços inferiores à rede pública: Tesla, Continente, Hubs para TVDE, uns PCR que apareceram em cima de umas paletes há uns meses. Todas têm backoffices, todas têm cartões e autenticação (menos a Tesla, vá).
A pergunta acho que consegue responder sozinho. Sobre o implementar, acho que já entendeu que os operadores não são software houses e que precisam delas para conseguirem criar boas interfaces de experiência de utilização para quem entra na mobilidade eléctrica. Não estou acusar nada, estou a constatar que os operadores não são por natureza empresas de software, e que precisam delas, por isso existem os eMSP (Emobility Service Provider). Não tiremos as coisas do contexto. E se acha que o software de mobilidade eléctrica se limita a backoffices, cartões e autenticação, pronto...BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 22:23O que é que a Miio oferece, do ponto de vista do software e vantagem para o utilizador, que seria impossível de implementar num sistema como o que há em todo o lado?
Consegue implementar em todo o lado sim, espero que a miio consiga ir para a Europa, e com isso terá de usar plataformas de agregação de operadores que já têm os acordos pré-estabelecidos. Pode ter de fazer um ou outro acordo com operadores de forma direta, mas hubs de roaming é o caminho mais "adequado" ao crescimento exponencial de operadores.BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 22:23O que é que a Miio oferece, do ponto de vista do software e vantagem para o utilizador, que seria impossível de implementar num sistema como o que há em todo o lado?rafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 21:51Agora no modelo que acredito, de roaming, há eMSP (que tem o papel de CEME em Portugal) que têm muito investimento e muitas despesas, que trazem e muito, benefício para os operadores e para o utilizador final, criando um ecossistema de confiança,
Será talvez a lei que é descabida? Se num modelo sem pilha de entidades, sem MobiE (iupiiiiiii), em que só há o dono do posto e o utilizador, se conseguem preços melhores de forma consistente, parece-me boa ideia olhar para isso nessa perspectiva?rafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 22:32Pois, têm um preço inferior, também não estão a operar segundo a mesma lei, será uma comparação justa
Não, honestamente não. Não estou obviamente a falar da Miio como CEME, mas da app e da possibilidade de chegarem a qualquer posto de qualquer operador, como o electromaps em Espanha, quer para display do posto quer como carregamento e pagamento.
Um bocado, sim. É que tu falas de roaming, ecossistema, software house e tal, eu falo de chegar a um posto Easycharger e carregar a 30cts no PCR e 20cts no PCN. Fácil. Recebo a factura no email. Não sou cliente, instalo a app, associo cartão e carrego.rafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 22:32E se acha que o software de mobilidade eléctrica se limita a backoffices, cartões e autenticação, pronto...