
Início do pagamento total da rede de carregamento
- rimsilva
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Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
Excelente resumo do panorama actual da rede. Fico apenas com a duvida se os postos disponibilizam a potência nominal ou se estão limitados a uma potencia inferior (como acontece em muitos postos da antiga rede piloto).
Enquanto a mobi.e disponibilizava as tabelas de preços (a ultima é de maio 2020) eu ía acompanhando a sua evolução, agora ficamos ainda mais às "escuras" em relação ao panorama dos preços.
Aquilo que fui verificando e partilhando, era que os OPC com preços mais acessiveis eram a Prio, KLC e mais recentemente a Helexia/Auchan (neste 2 ultimos casos, sobretudo porque cobram ao kWh -12% do total).
À semelhança dos postos concessionados, fica mais envidente que se o VE não utilizar a potência total do posto, o carregamento fica bastante caro nos postos cobrados ao minuto.
Voltando à situação que existia em maio de 2020, acrescento que dos 251 com preço fixado, 54% eram de 22 kW, 13% de 11 kW, 32% de 7,4 kW e apenas 1% de 3.7 kW.
Há de facto muitos postos com valores exageradamente elevados, a solução terá de passar por esperar que o seu pouco uso possa levar a uma diminuição dos preços e ao mesmo tempo que o crescimento da rede possa trazer mais alternativas.
Dentro da rede publica começamos a perceber que há players com preços competitivos de forma a cativar clientes, como é o caso do Auchan e o IKEA, esperemos que outros (Pingo Doce, ...) sigam o exemplo.
P.S. continua a achar que mesmo aqui se confunde o maior numero de modelos que não carregam a 22 kW, com o efectivo numero de VE's a circular, que são os efectivamente os potenciais clientes dos postos.
Enquanto a mobi.e disponibilizava as tabelas de preços (a ultima é de maio 2020) eu ía acompanhando a sua evolução, agora ficamos ainda mais às "escuras" em relação ao panorama dos preços.
Aquilo que fui verificando e partilhando, era que os OPC com preços mais acessiveis eram a Prio, KLC e mais recentemente a Helexia/Auchan (neste 2 ultimos casos, sobretudo porque cobram ao kWh -12% do total).
À semelhança dos postos concessionados, fica mais envidente que se o VE não utilizar a potência total do posto, o carregamento fica bastante caro nos postos cobrados ao minuto.
Voltando à situação que existia em maio de 2020, acrescento que dos 251 com preço fixado, 54% eram de 22 kW, 13% de 11 kW, 32% de 7,4 kW e apenas 1% de 3.7 kW.
Há de facto muitos postos com valores exageradamente elevados, a solução terá de passar por esperar que o seu pouco uso possa levar a uma diminuição dos preços e ao mesmo tempo que o crescimento da rede possa trazer mais alternativas.
Dentro da rede publica começamos a perceber que há players com preços competitivos de forma a cativar clientes, como é o caso do Auchan e o IKEA, esperemos que outros (Pingo Doce, ...) sigam o exemplo.
P.S. continua a achar que mesmo aqui se confunde o maior numero de modelos que não carregam a 22 kW, com o efectivo numero de VE's a circular, que são os efectivamente os potenciais clientes dos postos.
Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
Continuo a dizer que na perspectiva dos utilizadores é melhor ter os postos sempre livres do que ocupados. A rede pública vai ser para usar unicamente em SOS com estes preços!
Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
Não deveria ser a Mobi.e a fiscalizar isso ?

Portanto, a maioria dos VE a circular em PT não vão conseguir carregar à potência máxima do PCN.rimsilva Escreveu: ↑09 dez 2020, 11:50À semelhança dos postos concessionados, fica mais envidente que se o VE não utilizar a potência total do posto, o carregamento fica bastante caro nos postos cobrados ao minuto.
Voltando à situação que existia em maio de 2020, acrescento que dos 251 com preço fixado, 54% eram de 22 kW, 13% de 11 kW, 32% de 7,4 kW e apenas 1% de 3.7 kW.
(o Renault ZOE pode ser o BEV mais vendido na Europa, mas não significa que seja o modelo em maioria nas nossas estradas)
Será ? Ou será que vamos assistir a um maior investimento/crescimento da rede de PCR's ? Um PCR será certamente mais caro de instalar, mas também certamente que é um investimento mais seguro...
Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
Pois, livres estarão... mas assim atrasamos a mudança de quem não tem uma garagem e perpetuamos a rotina de deslocarmo-nos de propósito a um ponto de abastecimento (PCR) ...
- rimsilva
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Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
A lei define quais são as responsabilidades da mobi.e, não as sei todas de cor, mas diria que deveria, pelo menos no controlo do preço praticados vs serviço disponibilizado.
Não? porquê? Só há postos de 22 kW e cobrados ao minuto? Não percebo o porquê de se pegar em apenas parte daquilo que se escreve, será que é só para dizer mal?
Acho que já me repeti milhentas vezes, mas em minha opinião, o problema não está no tarifário ser ao minuto ou ao kWh (um PCR é ao minuto e muito mais caro do que um PCN, no entanto, a diferença está em poder aproveitar a potência ou não), está no facto do preços ser justo ou não e depois na maior ou menor alternativa de postos de carregamento.
A lei é o que é, não adianta andar sempre a falar no mesmo e só olhar para os postos mais caros do mercado e generalizar, em vez de procurar alternativas mais baratas, que também existem.
O Zoe é o VE mais popular com cargas AC 22 kW, dos mais vendidos e importados.
Outros modelos oferecem como extras e no futuro certamente que mais estarão preparados para carregar a 22 kW, é a evolução natural, como acontece com os carregamento/redes ultra rápidas.
Oxalá que sim, PCR e PCUR.
Todo o investimento é necessário, no entanto, mesmo que o maior investimento seja nesse campo isso não é impedimento para aparecimento de HUB's (conforme o exemplo que dei) do Auchan ou postos mais lentos nos Ikeas, El Corte Inglês, etc....
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Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
Eu já nem sei se acredite muito nisso. Ainda hoje estava um híbrido plug-in no posto do Alegro de Alfragide. E esse posto é notório por não ser barato, sobretudo para um plug-in.

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Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
Depende de quem está a pagar 

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Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
É o reflexo do belo modelo que temos em vigor no país. A maior parte das pessoas não se dá ao trabalho de perceber o custo dos carregamentos, o que, convenhamos, nem sempre é tarefa fácil. Eu também achava piada em ir ao talho e pagar uma comissão de gestão ao talhante, e precisar de um cartão de algum produtor a quem pagasse o bife para ser atendido...surreal...
Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
Pois também não sei e pelos comentários que vou lendo também ainda não percebi se faz parte das competências da Mobi.e
Perguntei porque alguém, conhecedor do assunto, poderia responder.
Estávamos a falar dos postos não-concessionados, certo ?
Tu próprio apresentaste percentagens de distribuição de PCN por potência, onde se vê que a maioria são de 22kW.
E julgo não ser nenhuma dificuldade em imaginar que a tendência será para instalar PCN's de 22kW, tanto os novos, como os que vão avariando e sem reparação possível.
Também só pegaste em parte do que escrevi e no entanto não te estou a questionar sobre tal...
Nesta resposta não teci comentários sobre essa questão.rimsilva Escreveu: ↑09 dez 2020, 14:26Acho que já me repeti milhentas vezes, mas em minha opinião, o problema não está no tarifário ser ao minuto ou ao kWh (um PCR é ao minuto e muito mais caro do que um PCN, no entanto, a diferença está em poder aproveitar a potência ou não), está no facto do preços ser justo ou não e depois na maior ou menor alternativa de postos de carregamento.
A lei é o que é, não adianta andar sempre a falar no mesmo e só olhar para os postos mais caros do mercado e generalizar, em vez de procurar alternativas mais baratas, que também existem.
A Hyundai/KIA vai disponibilizar carregador interno AC de 11kW para MY2021.rimsilva Escreveu: ↑09 dez 2020, 14:26O Zoe é o VE mais popular com cargas AC 22 kW, dos mais vendidos e importados.
Outros modelos oferecem como extras e no futuro certamente que mais estarão preparados para carregar a 22 kW, é a evolução natural, como acontece com os carregamento/redes ultra rápidas.
O Jaguar iPace passou a ter um carregador interno AC de 11kW para MY2021.
Outros fabricantes mudaram para carregadores internos AC de 11kW de série ou como opção.
Quantos modelos conheces tu que disponibilizam ou vão disponibilizar carregadores internos AC de 22kW ?
O ZOE é dos mais vendidos e dos mais importados, certo!
Estás a dizer que são mais do que a soma de : Nissan Leaf, Hyundai Ioniq, Hyundai Kauai, Kia e-Soul, Kia e-Niro, Citroën C-zero, Peugeot iOn, Mitsubishi i-MiEV, entre outros modelos que carregam em monofásico ?
Infelizmente, deverão ser os únicos sítios que irão resistir aos hub's de PCR ...
P.S.: Fico com a sensação de que interpretas as minhas respostas como um ataque à tua pessoa... diferentes opiniões, diferentes pontos de vista não significam que estamos contra!
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Re: Início do pagamento total da rede de carregamento
É verdade, acho que todos nós acabamos por reparar nesses casos, talvez porque sabemos que sobretudo para um PHEV, postos de 11 kW ou 22 kW, ficam muito caros, no entanto são em muito menor numero do que BEVs.
As razões para encontramos PHEV a carregar podem ser de vários ordens (a conta vai para a empresa, a dedução do IVA, o desconhecimento do custo final, uso por um periodo reduzido, etc...).
Última edição por rimsilva em 09 dez 2020, 19:46, editado 1 vez no total.