Reportagem RTP - Mobilidade electrica

[BrunoAlves]

Parabéns pelo envolvimento.
Não deixes de fora Faro ou até mesmo Beja

[labutess]

Parabéns pelo envolvimento.
Não deixes de fora Faro ou até mesmo Beja

Aqui tb em Setúbal o cenário é bem negro,temos aqui postos que estão vandalizados desde 2010 e se não for certas pessoas a atar as tampas ,os postos estavam desprotegidos de proteção das crianças .
Parabéns pela atitude e se poder ajudar conta comigo

[rimsilva]

Eu na mensagem inicial acabei por me esquecer de dar o exemplo de algumas cidades (apenas referi que existiam casos de cidades com mais de 80% dos Postos avariados), Aveiro, Leiria ou Coimbra que são aquelas que mais vezes vejo referidas.

O ideal era partir do electromaps e obter o panorama total, no entanto além do trabalho e tempo que isso envolveria, existirá o problema de alguns dos comentários serem muito antigos e dessa forma poder estar errado.

A mobi.e irá sempre alegar que tem a informação online e que essa é a informação real, por isso só com alguns exemplos específicos e com informação actual é que podemos ter total credibilidade.

Faro, Beja ou Setúbal podem ser outros exemplo, no entanto só olhar para o Electromaps não chega.

[rimsilva]

Esta foi a mensagem que enviei no dia 16.02.2018, para a EDP Mop, Prio e Mobi.e com o conhecimento da RTP.

A intenção era obter principalmente uma resposta dos operadores sobre o processo de actualização dos postos.

Boa tarde,

Como deve ser do vosso conhecimento, a RTP emitiu uma excelente reportagem sobre mobilidade elétrica no último dia 11 de fevereiro de 2018, um dos temas abordados foi a rede de carregamento de veículos elétricos e nomeadamente o seu mau estado de conservação.

Foi referido por parte do Sr. Secretário de estado do Ambiente, com base em informação disponibilizada pela MOBI.E, que a percentagem de postos avariados ronda os 20% e que a fase de reparação dos mesmos está em curso.

Sou proprietário de um veiculo elétrico e deixa-me muito triste ver a realidade da rede de carregamento em Portugal e ao mesmo tempo, ver uma entidade como a MOBI.E a passar uma informação errada para a comunicação social, em vez de ser a primeira a tentar perceber o porquê de tanta opiniões contrárias.

Quero acreditar que isso só foi possível porque a MOBI.E se baseou nos dados errados que estão nos seus sistemas, estou convicto que muitos dos postos avariados aparecem erradamente como estando “online” nos seus sistemas informáticos.

Basta para isso verificar o site “electromaps.com” onde os utilizadores de veículos elétricos, tentam a todo o custos ter uma informação mais próxima da realidade da rede de carregamento, reportando o estado de casa posto que vão utilizando.

Fui um dos participantes na reportagem e conheço bem a realidade da rede de carregamento no grande Porto, nomeadamente Vila Nova de Gaia e posso referir que a percentagem de postos avariados é bem superior aos referidos 20%, mas mais grave do que isso é que todos os postos foram reparados em Junho de 2016 e passados 8 meses, temos mais de 30% das tomadas inoperacionais e nalguns casos temos postos que estiveram avariados desde Agosto de 2017 até Fevereiro de 2018.

No entanto se formos verificar outras cidades onde os postos de carregamento ainda não foram objeto de melhoramentos, devemos ter 80% (ou mais) de tomadas indisponíveis.

Neste capítulo é público, de acordo com afirmações do Sr. Secretário de estado do Ambiente, que os operadores deveriam ter reparado todos os postos de carregamento da 1ª fase até Agosto de 2017. Não só isso não aconteceu, como muitos dos postos reparados pelo operador EDP Mop, voltaram a ficar avariados.

Posto isto, não se pode tentar passar a imagem de uma rede funcional, quando a realidade é o oposto.

Gostaria de saber qual serão as medidas que a EDP Mop e Prio, pretendem adotar para que de uma vez por todas os postos sejam efetivamente reparados, ao mesmto tempo, como é que a MOBI.E prevê gerir processo, garantindo que os postos ficam efetivamente operacionais.

Realço também a urgência para que a fase de pagamento dos carregamentos seja iniciada, uma vez que o crescente número de veículos eléctrico, associada aos postos avariados e ao uso abusivo por parte de alguns proprietários de veículos elétricos dos postos existentes (fruto de o carregamento ser grátis), está a tornar a vida de alguns proprietários de veículos elétricos num pesadelo.

Da minha parte (e certamente de muitos outros utilizadores de veículos elétricos), o caminho será o de continuar a lutar para que a situação se inverta e que a comunicação social continue a mostrar a situação real da mobilidade elétrica em Portugal.

Agradeço desde já a atenção dispensada.

[rimsilva]

Resposta da mobi.e no dia 19.02.2018

Exmo. Senhor,

Caro Utilizador de VE,

Começamos por agradecer a sua mensagem e o seu contributo para a melhoria da rede de mobilidade elétrica em Portugal.

A reportagem transmitida pela RTP foi, de facto, um bom contributo para o desenvolvimento da mobilidade elétrica em Portugal.

Quanto à informação veiculada sobre a rede, a qual foi transmitida pela MOBI.E à RTP na semana anterior à reportagem, refletia a situação da rede quanto ao número de postos operacionais, à data em que essa informação foi transmitida. A MOBI.E tem informação em tempo real sobre o estado dos postos e conhece bem o real estado da rede, pelo que continua focada na melhoria das suas condições que, como todos sabemos, não é, ainda, a que se deseja. No entanto, esperamos que a evolução comece a ser sentida por todos os utilizadores.

Por exemplo, neste preciso momento, dos 14 postos normais da rede piloto de Vila Nova de Gaia, 13 estão a comunicar com o sistema e 1 apresenta uma falha de comunicação (que é contabilizado como não disponível para o utilizador. Apesar de poder estar a permitir carregamentos, não está com um funcionamento normal, pelo que é contabilizado como não disponível). Dos 13 postos de carregamento a comunicar com o sistema, todos eles registaram carregamentos desde ontem de manhã (18/02/2018) e 7 deles têm veículos a carregar neste momento. No entanto, compreendemos que a sua perceção possa ser diferente, uma vez que, dos 14 postos de carregamento, 5 têm 4 tomadas por posto e, nestes, não é possível, até à atualização que iremos efetuar, ter as 4 tomadas disponíveis, pelo que das 38 tomadas (repartidas pelos 14 postos) temos 4 tomadas (1 posto) que não comunicam e 3 tomadas inoperacionais. Todas as restantes estão operacionais.

Como certamente sabe, os postos da rede piloto foram instalados em 2011, e dado o abandono do projeto que ocorreu entre 2011 e 2015, os postos estiveram sem entidade responsável pela sua manutenção. A MOBI.E, criada no final de 2015, assumiu essa responsabilidade, tendo vindo a criar as condições para uma intervenção aprofundada que permita atualizar quer o software, quer o hardware dos postos do projeto piloto. Dado o estado da rede, só uma intervenção aprofundada poderia garantir a operacionalidade dos postos. Neste momento está a decorrer a intervenção de atualização da rede, a qual inclui, também, a substituição de 100 dos postos com maior utilização no país, por postos de 22kW, o que permitirá, no mínimo, duplicar a velocidade de carregamento.

Importa igualmente clarificar que a responsabilidade pela atualização da rede instalada no projeto piloto é da MOBI.E, e não de qualquer outro operador, e que o processo deverá estar concluído no primeiro semestre do corrente ano, por forma a que os postos possam apresentar níveis de operacionalidade adequados. Ao longo deste período irá, certamente, notar as evoluções referidas.

Todos gostaríamos que a intervenção fosse mais rápida mas, dadas as condições em que se encontrava a rede, estamos a trabalhar para que o prazo seja o mais curto possível.

Aproveitamos, por fim, para informar que estamos a trabalhar com todos os agentes da mobilidade elétrica na criação de condições para que seja possível iniciar o pagamento dos carregamentos no postos de carregamento rápido com a maior brevidade possível.

Mais uma vez agradecemos o seu contributo e estamos certos de que as evoluções na rede começarão a ser sentidas.

Com os melhores cumprimentos,

[cacoila]

Em Beja só há uma tomada Mennekes disponível num posto e uma CEE disponível noutro posto e esta com a porta partida, pelo que tem truque para conseguir carregar lá. Faro não sei dizer ao certo mas diria que está quase tudo OFF também, tirando o IKEA e Leroi, mas isso não é Faro.

Em relação à resposta deles, os dados concretos que eles apresentam estão correctos? Ou seja, de facto estão todos aqueles postos que eles indicam disponíveis? Ou nem nesses eles estão correctos?

[rimsilva]

É uma resposta habilidosa que não considera alguns postos (os da Prio), mas vou responder a isso...

A Situação é está: (embora como sabemos é tudo um pouco volátil e aqui o principal objectivo era mostrar que mesmo tendo sido reparados há postos avariados)

[renateves]

Fiquei com esta afirmação!!!

Resposta da mobi.e no dia 19.02.2018

...
A reportagem transmitida pela RTP foi, de facto, um bom contributo para o desenvolvimento da mobilidade elétrica em Portugal.
...

Contributo no desenvolvimento!!! Mas houve consequências!? Houve alterações!? Houve alguma coisa de significante para a mobilidade!? Se houve, agradeço que alguém me as envie, porque gostava de ficar a par.
Enfim... mais do mesmo, parece-me.

Em Aveiro, a situação é crítica...é mais 80% dos postos estão inoperacionais, ou seja, não se consegue carregar... mas estão ligados, portanto nos sistemas deles devem indicar que estão OK... mas para mim estão KO.

[Nonnus]

A ultima vez que fui a Almada (cidade) não consegui carregar o carro em nenhum dos postos que visitei, senão estou em erro visitei 3.

[rnlcarlov]

A ultima vez que fui a Almada (cidade) não consegui carregar o carro em nenhum dos postos que visitei, senão estou em erro visitei 3.

Neste momento creio estarem apenas 3 off (de superfície). Pelo menos estavam em Janeiro.
Nos parques subterrâneos é que parece que nada funciona, mas também não têm atualizações de comentários há muito tempo, e também não tive curiosidade suficiente para ir espreitar da última vez que estive em Almada.